29 de junho de 2010

Encontro com o professor Norton esclareceu história do Sítio Arqueológico CERA

Na tarde de terça, 29-07, o professor Norton Hayd Rego, coordenador do curso de Engenharia Florestal da UEMS bateu um papo com os estudantes que participam do projeto Expedições Anarco-pedagógico-atemporais. No encontro ele relatou a história da descoberta das pinturas que se deu no inicio dos anos 1980, ainda do século passado. Norton contou que a princípio o povo da redondeza dizia haver na serra algumas “pinturas de índio”. Lembrou ainda, que depois de algumas expedições, ele e mais alguns amigos estudantes, apresentaram um trabalho com fotos das pinturas e outros registros numa feira de ciências realizada em Aquidauana. Naquela época o trabalho foi desvalorizado, acabou passando despercebido. A ignorância dos organizadores da tal feira impediu que eles verificassem a riqueza do material que Norton e seus amigos estavam expondo na ocasião. Na verdade, nas expedições realizadas pelo grupo do Professor Norton, estava sendo descoberto um verdadeiro tesouro da história da humanidade. As pinturas que estão presentes no sítio CERA I, além dos vestígios encontrados no sítio CERA II, são na verdade, importantes documentos de um passado de aproximadamente 2 a 3 mil anos AP, que indicam a presença na região de grupos caçadores-coletores. Os estudantes acompanharam atentos a fala do professor Norton que está entre os primeiros a explorar a região com o olhar científico. Seria ele o “proto-anarco”? A descoberta culminou no processo de tombamento da área pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, ocorrida recentemente no ano de 2009. Todo o período comprendido entre as primeiras expedições realizadas, ainda nos cabulosos anos 1980, até o tombamento pelo IPHAN ocorrido em 2009 - anarco ano I - somam 29 anos. Os estudantes indagaram sobre os procedimentos utilizados nas escavações arqueológicas e também a respeito das pesquisas realizadas no período pré-anarco. Norton ressaltou que a área dos sítios era ocupada por grileiros, os quais manejavam uma série de culturas no local, além de praticarem a criação de gado, o que explica a existência de uma área na trilha em que a grama de pastagem ainda persiste, deixando de existir somente depois de uns 110 metros após o início da trilha na piscicultura, local batizado anarquicamente como "fronteira da braquiária". Esclareceu também que o tombamento permite a exploração científica e pedagógica da área, aspecto que ao encontro da filosofia e princípios anarco-pedagógico-atemporais. Em nome da coordenação do projeto, Norton foi convidado pelos estudantes a participar da ultima atividade do ano de 2010, a qual consiste numa visita ao MUARQ - Museu de Arqueologia da UFMS, onde todos os anarco-participantes poderão conhecer o acervo de peças e demais vestígios coletados nas áreas visitadas durante as expedições. O professor confirmou a presença, agradeceu a oportunidade, manifestando mais uma vez o seu respeito,valorização e compreensão para com as ANARCOS.

27 de junho de 2010

FURNA DOS BAIANOS: MONITORES REALIZARAM EXPEDIÇÃO DE RECONHECIMENTO NESTE SÁBADO (26)



25 de junho de 2010

AFRICA DO SUL POSSUI IMPORTANTES SÍTIOS ARQUEOLÓGICOS





A África do Sul abriga importantes sítios arqueológicos de hominídeos, espalhados nas províncias de Gauteng, Limpopo e Noroeste, nas regiões de Sterkfontein, Swartkrans, Kromdraai e imediações. A região contém elementos essenciais para o estudo da evolução da espécie humana. Foram encontrados mais de 950 espécimes de fósseis de hominídeos em uma área de 47 mil hectares. Em 1924, mineiros encontraram ao norte de Kimberley o celebrado fóssil do garoto de Taung, da espécime de australopithecus, identificado pelo anatomista australiano Raymond Dart. No vale Makapan as escavações descobriram vestígios de ocupação humana que datam de 3,3 milhões de anos, em várias grutas.Os fósseis encontrados permitem a identificação de alguns dos mais antigos hominídeos, particularmente o paranthropus, datando de 4,5 a 2,5 milhões de anos atrás. Existe também evidências da domesticação do fogo há mais de um milhão de anos.






Olha só o tipinho desse camarada aí do lado. Pode ter "domesticado" o fogo.

24 de junho de 2010

UEMS/COXIM DISCUTE IMPLANTAÇÃO DE CENTRAIS HIDRELÉTRICAS

Acontece na próxima sexta-feira, 25, a audiência pública que debate a proposta de implantação de Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs) na bacia do Taquari. O evento é realizado às 19 horas no auditório da UEMS. O objetivo principal é requerer “ao poder público e à multinacional Dreen Energy (empresa voltada a implantação de projetos de geração de energia) informações mais detalhadas sobre o processo de implantação da PCH de Mundo Novo, no Rio Jauru, em Coxim- MS”, explica o turismólogo Ariel Albrecht. 


Representantes de vários segmentos sociais como ambientalistas, produtores culturais, pescadores e entidades ligadas à questão ambiental também têm solicitado dados sobre o projeto. A preocupação é porque “os processos de licenciamento isolados desses empreendimentos escondem o grande impacto negativo integrado que o conjunto das obras deverá causar à vida pantaneira, além da inevitável escassez de cardumes pesqueiros e avifauna diversa do pantanal”, avalia Albrecht. O turismólogo explica, ainda, que outras duas dezenas de empreendimentos similares estão prestes a serem viabilizados na principal microbacia da Bacia Hidrográfica do Alto Paraguai, que é justamente a do Taquari, onde estão previstas PCHs em seus principais rios: o próprio Taquari, o Coxim e o Jauru, entre outros. A decisão de se fazer a audiência pública deve-se ao fato dela ser “um dos mecanismos de participação e de controle popular no Estado Social e Democrático de Direito, espaço destinado ao exercício do contraditório e da plena defesa do particular frente aos atos do poder público”, finaliza Ariel Albrecht. 


Outras informações podem ser adquiridas por meio do e-mail arielalbrecht@hotmail.com ou na Unidade de Coxim através do telefone 3908-6150.

FONTE: UEMS

ACADÊMICO DE AGRONOMIA DA UEMS (câmpus de Aquidauana) VENCE O TOP ETANOL 2010

O acadêmico Carlos Antônio da Silva Júnior, do curso de Agronomia da UEMS, campus de Aquidauana (MS), conquistou o primeiro lugar no Prêmio Top Etanol 2010, que faz parte do Projeto Agora - Agroenergia e Meio Ambiente, desenvolvido por companhias e entidades ligadas à cadeia de produção de energias renováveis, como a Unica (União da Indústria de Cana-de-Açúcar) e a Biosul (Associação dos Produtores de Bioenergia de Mato Grosso do Sul), integrando diversas ações de comunicação e marketing. Ele venceu na categoria “Trabalhos acadêmicos publicados” com a publicação “Alterações nos Atributos Físicos do Solo Relacionado a Diferentes Métodos de Preparo no Plantio de Cana-de-Açúcar”, que foi orientado pelo professor Laércio Alves de Carvalho e publicado no 32º Congresso Brasileiro de Ciência do Solo. A cerimônia de entrega do troféu Top Etanol 2010 e de um cheque no valor de R$ 5 mil foi realizada no dia 7 de junho na Casa de Espetáculos Via Funchal, em São Paulo (SP), e que contou com as presenças dos pré-candidatos à Presidência da República José Serra (PSDB), Dilma Rousseff (PT) e Marina Silva (PV). No entanto, no fim da tarde desta quarta-feira (16/06), o presidente da Biosul, Roberto Hollanda Filho, fez questão de parabenizar o acadêmico Carlos Jr. e o professor Laércio de Carvalho durante reunião realizada na sede da entidade em Campo Grande. “A avaliação que fazemos dessa conquista é a melhor possível, pois faz parte de um projeto do setor sucroenergético e demonstra a iniciativa do nosso segmento em valorizar a produção científica do País”, disse. Roberto Hollanda acrescenta que a premiação é muito boa para o setor por se tratar de uma comunicação positiva e ligada a resultados produtivos. “Isso é interessante, pois tivemos transferência de produção científica e é essa relação que nós desejamos, não só em Mato Grosso do Sul, mas no setor sucroenergético como um todo. Essa interação com as universidades tem de ser cada vez maior, principalmente aqui no Estado, onde precisamos de capacitação de mão-de-obra, produção científica e trabalhos acadêmicos. A conquista desse prêmio retrata muito bem esse momento que o nosso setor está vivendo”, analisou. Segundo o acadêmico Carlos Jr., o trabalho visa a conservação do solo e da água, procurando o mínimo de alteração estrutural possível do solo existente na área do município de Rio Brilhante, onde fica a Usina Eldorado. “Para isso, nós fizemos cinco tipos de preparo do solo e realizamos o teste de física do solo, que nos permite checar se está sendo feita uma compactação por meio de máquinas agrícolas ou inclusão da cana-de-açúcar nessa área cultivada anteriormente com soja. Procuramos ver o melhor tipo de preparo de solo para Mato Grosso do Sul e quem sabe para regiões com ambientes parecidos”, explicou.
fonte : UEMS

22 de junho de 2010

TERRA INDÍGENA BARRA DESTRUIÇÃO DE FLORESTAS

Era agosto de 2003. O povo indígena Deni voltava a cantar e dançar com gosto. A demarcação de suas terras fora, enfim, concluída. Antes de os órgãos oficiais fincarem as placas de identificação, no entanto, muita água – ou madeira – rolou naquele sudoeste do Amazonas. Em 1999, uma equipe do Greenpeace seguia rio acima numa investigação sobre a extração ilegal de madeira na região. Uma madeireira da Malásia, a WTK, havia comprado 313 mil hectares de floresta por ali. Quase 50% da área se sobrepunha à terra Deni. Informados de que 150 mil hectares de suas florestas poderiam sumir, os Deni decidiram: querendo o governo ou não, a área seria demarcada. O poder público não agiu. E os indígenas foram à luta. Com o apoio do Greenpeace e de organizações indigenistas, como o Conselho Indigenista Missionário (Cimi) e a Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira (Coiab), eles começaram, em 2001, a demarcar a área por conta própria. Após receberem as instruções de antropólogos, sociólogos e engenheiros voluntários, membros de oito aldeias adentraram a floresta com bússolas e até GPS em punho. Abriram quilômetros de trilhas e colocaram placas ao longo delas avisando: "Entrada proibida: terra Deni". Uma carta foi enviada à Funai (Fundação Nacional do Índio) para dizer que a empreitada só teria fim quando o governo assumisse o trabalho. O protesto caiu na imprensa internacional. A bordo do navio do Greenpeace MV Arctic Sunrise, os líderes Deni participavam de entrevistas denunciando a morosidade do governo: segundo a Constituição de 1988, todas as terras indígenas do Brasil deveriam ser demarcadas até 1993. Uma campanha pela internet levou milhares de pessoas a escreverem para o governo apoiando a causa. Após muita pressão, consumidores da WTK cancelaram contratos de compra. Em seguida, a empresa declarou publicamente que não mais exploraria madeira na área dos Deni e que não recorreria à Justiça contra a demarcação. Depois de muita negociação e resistência dos órgãos oficiais, os esforços foram recompensados. Em outubro de 2001, o Ministério da Justiça reconheceu os direitos daquele povo sobre sua terra. Dois anos mais tarde, em maio de 2003, chegavam os técnicos para a demarcação oficial do território. Ela foi concluída em agosto de 2003, com a instalação de marcos e placas identificando a área com o selo do governo federal. Desde então, a mineração e a exploração industrial de madeira estão proibidas por ali. São 1,53 milhão de hectares protegidos por lei, formando um corredor de 3,6 milhões de hectares se somado a outras terras indígenas na região. As margens do rio Xeruã foram o palco da festa: os Deni celebraram a vitória com cantos e danças tradicionais, pisando numa terra que, enfim, era sua.
fonte: greenpeace

17 de junho de 2010

VANDALISMO AMEAÇA SÍTIOS ARQUEOLÓGICOS DO MS

Agência Brasil - ABr - Os sítios arqueológicos de Mato Grosso do Sul estão ameaçados pelo vandalismo e é preciso se buscar medidas urgentes que garantam sua preservação. A colocação é do professor Gilson Rodolfo Martins e foi exposta à semana passada no 6º Encontro Nacional de Turismo com Base Local em Campo Grande (MS). Martins, doutor em arqueologia, disse que além da ação humana os sítios arqueológicos do estado também sofrem a deterioração natural, principalmente na arte rupestre, por meio da erosão, dos cupins, do excesso de sol e da chuva. Entre os tópicos mais ameaçadores ele listou o desmatamento, as queimadas, as atividades agropastoris, as usinas hidrelétricas, as estradas, os gasodutos e o vandalismo de visitantes sem educação. O arqueólogo também exemplificou algumas soluções: "No estado ainda não há o turismo arqueológico e Mato Grosso do Sul terá benefícios econômicos por intermédio de um turismo cultural, educacional e preservacionistas dos sítios". Martins ainda sugere a elaboração de projetos para controlar a visita e diminuir os processos erosivos dos sítios.

14 de junho de 2010

“Anarcofest”



ANARCOFEST

     

      Contou com a presença de vários acadêmicos e infelizmente sentimos muito a falta do professor Luiz Eugênio um dos idealizadores deste evento que por motivos profissionais não pode comparecer,  este que aconteceu em busca de promover a interação entre todos acadêmicos monitores do projeto Anarco-pedagógico-atemporais.
    

    Os acadêmicos presentes aprovaram o evento, e no meio da noite, puseram em enfoque o dia que da segunda visita à SIMASUL e a expedição prévia em            Piraputanga. Necessitamos de um encontro  ainda  nesta semana para discutirmos as possíveis datas e os demais encaminhamentos para organizar esta atividade.

     É importante destacar que um ofício já foi enviado ao 7º subgrupamento de bombeiros de Aquidauana, o qual, em breve entrará em contato marcando o treinamento de primeiros socorros.  

Editado por: Kenia Caroline

12 de junho de 2010

NOS ÚLTIMOS ANOS PANTANAL FOI MAIS DEVASTADO QUE A AMAZÔNIA

Pela primeira vez o Ministério do Meio Ambiente (MMA) divulgou números oficiais sobre o desmatamento no Pantanal e os dados mostram que o bioma está mais vulnerável à devastação do que a Amazônia. No dia 07-06 (7) o MMA apontou a região pantaneira, que abrange os estados de Mato Grosso do Sul e Mato Grosso, como o bioma mais devastado no Brasil, logo após o cerrado. As áreas alagáveis de MS e MT enfrentaram devastação proporcionalmente maior do que a Amazônia, segundo o estudo. Somente no período entre 2002 e 2008, enquanto a região amazônica foi foco das atenções governamentais, o cerrado e o Pantanal perderam mais de 89 mil Km². A área equivale a mais de 15 vezes a área do Distrito Federal. Os estudos utilizaram o monitoramento por imagens de satélite da planície pantaneira, em Mato Grosso e em Mato Grosso do Sul. Segundo a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, até o final do governo Lula a intenção é divulgar dados sobre a devastação de outros biomas brasileiros, como os pampas gaúchos e a Mata Atlântica, em setembro. “Até o fim deste governo, apresentaremos os dados de desmatamento em todos os biomas, atualizados até 2009". Mato Grosso do Sul destruiu mais do que o estado de Mato Grosso. A cidade campeã na devastação foi Corumbá , que responde por 32% de todas as perdas de vegetação. Em segundo lugar, fica Aquidauana  e somente em terceiro vem Cáceres (MT). Fonte: Ministério do Meio Ambiente

SAPATO DE 5 MIL ANOS É ENCONTRADO NA ARMÊNIA

Cientistas afirmam ter encontrado o sapato de couro mais antigo do mundo, com 5,5 mil anos AP. O calçado foi desenterrado por um grupo internacional de arqueólogos na Armênia. No tamanho 37, ele provavelmente pertenceu a um adolescente. Os cientistas dizem acreditar que as pessoas começaram a usar sapatos muito antes disso, mas essa é a primeira prova de que humanos já eram capazes de fabricar objetos assim naquela época. O sapato foi encontrado em uma vala dentro da estrutura de uma casa. Ele estava abaixo do chão de argila, debaixo de um vaso de cabeça para baixo. Os cientistas não sabem se os objetos foram escondidos ali ou simplesmente abandonados. A tecnologia usada pelos ancestrais dos sapateiros responsáveis por fazer o calçado é simples. Os pesquisadores pediram a um sapateiro irlandês para fazer réplicas. O artesão disse que o calçado é simples, sua fabricação não exige habilidade e é muito básico. É praticamente um chinelo fechado. O sapato foi encontrado em buscas arqueológicas por indícios de homens de Neandertal que teriam vivido na região da fronteira com a Turquia e o Irã.
fonte: BBCBRASIL

9 de junho de 2010

Reunião dos anarco-monitores




Fotos da reunião e os principais assuntos discutidos:

   Nesta quarta-feira dia 09 de junho, ás cinco e meia da tarde foi realizada mais uma reunião entre os monitores do projeto expedições Anarco-pedagógico-atemporais.
    Na reunião foi sugerido um treinamento de primeiros socorros para todos os monitores, o qual será providenciado o mais breve possível junto ao corpo de bombeiros, haja vista que é preciso garantir todos os cuidados necessários à segurança de todos os participantes das Expedições, considerando ainda que nas 'Anarcos' anteriores, contou-se com o acompanhamento de uma enfermeira e de um bombeiro. Mesmo com todos esses cuidados, os monitores manifestaram o interesse em também estarem habilitados para qualquer eventualidade. Entre outros assuntos abordados, discutiu-se também a elaboração de um caderno de campo, o que tornará a execução dos procedimentos mais eficaz, além de agregar valor ao projeto. Também será viabilizada uma aula com o arqueólogo Dr. Gilson Rodolfo Martins, uma vez que a maioria dos locais a serem visitados, são sítios arqueológicos.É importante ressaltar que, por iniciativa dos próprios monitores serão elaborados relatórios, não sendo esta atividade, obrigatória, no entanto sua execução irá garantir o enriquecimento e a produção de fontes e documentos sobre sobre as trilhas e os sítios arqueológicos visitados nas expedições.Os acadêmicos também manifestaram opiniões e idéias sobre o slogan e a foto a ser impressa nas camisetas que serão patrocinadas pela siderúrgica Simasul. Houve ainda, o repasse do que foi acertado na reunião de ontem, 08-06, com a gerência administrativa da SIMASUL, na pessoa da Srª. Alessandra de Melo Lima.
A reunião foi finalizada com um café, ótima idéia de uma das monitoras, que fez com que todos se sentissem à vontade, voltando fortalecidos aos seus afazeres, suas casas, etc. A reunião foi produtiva e bem conduzida pelos integrantes da Anarco.

Editado por: Kenia Caroline, Caroline Urt , Érica de Lima.

8 de junho de 2010

SIDERÚRGICA VAI SER PARCEIRA NO "EXPEDIÇÕES"


NA REUNIÃO REALIZADA NA TARDE DE ONTEM, 08-06, ENVOLVENDO A GERENTE ADMINISTRATIVO DA SIMASUL, Srª ALESSANDRA MELO, O PROFESSOR LUIZ EUGENIO - ESCOLA GERALDO GARCIA E A MONITORA DE HISTÓRIA KÊNIA CAROLINE, FORAM FIRMADOS OS PRINCIPAIS TERMOS A SEREM ACORDADOS NA PARCERIA EM QUE A EMPRESA SIDERÚRGICA PODERÁ ESTABELECER COM O PROJETO "EXPEDIÇÕES ANARCO-PEDAGÓGICO-ATEMPORAIS". PRIMEIRAMENTE, OS REPRESENTANTES DO PROJETO FIZERAM UMA EXPOSIÇÃO DOS OBJETIVOS E DA METODOLOGIA DAS 'ANARCOS'. TODA A APRESENTAÇÃO FOI REALIZADA SEM A UTILIZAÇÃO DE PAPEL, MEDIDA ADOTADA PARA DIMINUIR O IMPACTO AMBIENTAL. ALÉM DA APRESENTAÇÃO DO BLOG DO PROJETO ALGUMAS PROPOSTAS FORAM DISCUTIDAS COMO UMA FUTURA VISITA DOS MONITORES ÀS INSTALAÇÕES DA EMPRESA COM O INTUITO DE CONHECER O FUNCIONAMENTO DA MESMA E A VERIFICAÇÃO DO COMPROMISSO AMBIENTAL DA SIDERÚRGICA. A VISITA SERÁ AGENDADA PARA A PRÓXIMA SEMANA E ENVOLVERÁ, ALÉM DOS MONITORES, ALGUNS DIRETORES DA EMPRESA. A PARCERIA DEVERÁ SER CONFIRMADA NA PRÓXIMA SEMANA, ONDE ITENS COMO A CONFECÇÃO DE CAMISETAS PARA TODOS OS PARTICIPANTES DO PROJETO E TAMBÉM APOIO PARA DESPESAS DE TRANSPORTE E PRODUÇÃO DE MATERIAL DEVERÃO SER EQUACIONADAS. OUTRO PONTO DISCUTIDO FOI A POSSIBILIDADE DE DIVULGAÇÃO CONJUNTA ENTRE A EMPRESA E A COORDENAÇÃO DO PROJETO DAS ATIVIDADES E RESULTADOS OBTIDOS A PARTIR DO DESENVOLVIMENTO DAS 'ANARCOS'. A REUNIÃO MOSTROU-SE BASTANTE PRODUTIVA E FICOU EVIDENTE O INTERESSE DE AMBAS AS PARTES EM CELEBRAR A PARCERIA. MAIORES INFORMAÇÕES SERÃO REPASSADOS NA REUNIÃO DE QUARTA, DIA 09-06, AS 17:30 h NO CAMPUS II DA FEDERAL.

7 de junho de 2010

PARQUE NACIONAL DA SERRA DA CAPIVARA COMPLETA 31 ANOS

fonte:portalserradacapivara
O Parque Nacional Serra da Capivara comemora neste sábado (05), Dia Mundial do Meio Ambiente, 31 anos de fundação. A unidade foi criada em 1979 através de decreto presidencial. Sua criação teve múltiplas motivações ligadas à preservação de um meio ambiente específico. Esta data tem significativa importância para o povo do Piauí, principalmente os sãoraimundenses, que valorizam seu potencial natural e arqueológico. Para comemorar o aniversário do parque, entidades privadas e públicas realizam hoje (05) várias atividades na Praça do Relógio. De acordo com material produzido pelo grupo Coletivo Jovens pelo Maio Ambiente de São Raimundo Nonato, os maiores atrativos do Parque Nacional Serra da Capivara são a densidade e diversidade de sítios arqueológicos portadores de pinturas e gravuras rupestres pré-históricas. Atualmente mais de 170 sítios estão preparados para visitação dos quais 16 oferecem os serviços de acesso para as pessoas com dificuldade de locomoção. Na unidade acha-se uma densa concentração de sítios arqueológicos, a maioria com pinturas e gravuras rupestres, nos quais se encontram vestígios extremamente antigos da presença do homem (100.000 anos antes do presente). Atualmente estão cadastrados 912 sítios, entre os quais, 657 apresentam pinturas rupestres, sendo os outros sítios ao ar livre (acampamentos ou aldeias) de caçadores-coletores, são aldeias de ceramistas-agricultores, são ocupações em grutas ou abrigos, sítios funerários e, sítios arqueo-paleontológicos. Área semi-árida, fronteiriça entre duas grandes formações geológicas – a bacia sedimentar Maranhão-Piauí e a depressão periférica do rio São Francisco – com paisagens variadas nas serras, vales e planície, com vegetação de caatinga ( o Parque Nacional Serra da Capivara é o único Parque Nacional situado no domínio morfoclimático das caatingas), a unidade abriga fauna e flora específicas e pouco estudadas. Trata-se, pois, de uma das últimas áreas do semi-árido possuidoras de importante diversidade biológica.

Machu Picchu reabre após reparos de danos com enchentes


Fonte: BBCBRASIL

O sítio arqueológico mais importante do Peru, Machu Picchu, reabre suas portas a visitantes nesta quinta-feira, depois de dois meses fechado. As fortes chuvas e deslizamento de terra na região de Cuzco em janeiro danificaram a ferrovia que dava acesso às ruínas da cidade inca do século 15. Os danos na ferrovia que liga o monumento ao restante do Peru foram reparados com uma urgência raramente vista no país, disse o correspondente da BBC em Lima, Dan Collyns. As imagens da retirada de cerca de 4 mil turistas da região representaram um duro golpe para a indústria do turismo do Peru. Algumas autoridades estimaram perdas de até US$ 400 milhões. Até 90% da arrecadação do Peru com turismo vem da região de Cuzco. A reabertura de Machu Picchu não é importante apenas para a economia peruana, mas também para a imagem do país no exterior. A atriz americana Susan Sarandon, famosa por sua participação nos filmes Telma e Louise e Os Últimos Passos de um Homem, foi contratada para participar de uma campanha do governo para promover os locais turísticos do Peru, e visitou recentemente Lima, Cuzco e o lago Titicaca. Ela deve participar da cerimônia de reabertura de Machu Picchu. Machu Picchu é visitada diariamente por até 2 mil turistas.

Desenho encontrado na Austrália pode ser o mais antigo do mundo


Fonte: BBCBRASIL

Um antigo desenho indígena de dois pássaros extintos há 40 mil anos AP pode ser um dos mais antigos do mundo, afirmam cientistas australianos. Arqueólogos acreditam que a pintura rupestre descoberta em um remoto planalto no Território do Norte, na Austrália, pode ter 40 mil anos de idade. A pintura mostra dois pássaros gigantes que parecem um genyornis, um tipo de ave não voadora que habitou a Austrália e que, se acredita, teria sido extinta com o aparecimento do homem. Se o desenho tiver sido produzido quando esta fauna ainda existia, como alguns especialistas acreditam, ele seria um dos desenhos rupestres mais antigos já encontrados. Em tinta de cor ocre, a pintura foi descoberta sob uma prateleira de pedra sabão em Arnhem Land, ao leste de Darwin, onde a tradição artística indígena começou há milhares de anos. A recente descoberta foi examinada pelo arqueólogo Ben Gunn, que afirma que, se a idade de 40 mil anos for confirmada, será um fato monumental. “Se for confirmada ela terá pelo menos o dobro da idade de qualquer outra pintura rupestre cuja idade já tentou se identificar na Austrália”, disse ele. “Então, o grau de sobrevivência desta pintura seria enorme se comparada à maioria das obras de arte indígenas já classificadas.” O remoto local será escavado cuidadosamente e testado para que os cientistas tentem estabelecer a idade da pintura. Ainda há dúvidas, entre especialistas, se a pintura sobreviveria tanto tempo nas duras condições tropicais do norte da Austrália. Os arqueólogos, no entanto, se sentem energizados pela descoberta, afirma o correspondente da BBC em Sydney, Phil Mercer. Eles acreditam que possa haver centenas de milhares de pinturas rupestres aborígenes ainda espalhadas e não descobertas pela Austrália.

5 de junho de 2010

REUNIÃO PODERÁ VIABILIZAR PARCERIA COM EMPRESA DE METALURGIA



Graças a nossa força de vontade, conseguimos uma importante parceria com o jornal online Rural News MS, cujo proprietário, Thiago Pereira, ao ver notícias sobre o projeto Expedições Anarco Pedagógico-Atemporais ficou interessado e resolveu divulgar o blog do projeto. Conseguimos ainda publicar matérias no site CampoGrande News e ainda marcamos uma reunião com a gerente administrativa da siderúrgica SIMASUL, onde discutiremos a viabilidade de uma parceria. A reunião acontecerá na terça feira as 14:00 horas. Uma comissão de professores, monitores e estudantes irá apresentar o projeto à empresa do ramo da metalurgia.
Matheus

2 de junho de 2010

PROJETO É APRESENTADO E GANHA RECONHECIMENTO DOS COORDENADORES DOS CURSOS DA UEMS


O projeto Expedições Anarco-pedagógico-atemporais terá o reconhecimento dos três coordenadores dos cursos da Universidade Estadual de MS em Aquidauana. Entre os monitores, figuram estudantes dos cursos de graduação da UEMS - Zootecnia, Agronomia e Engenharia Florestal e estes terão o direito de anexar à carga horária dos cursos as horas atividade em que se dedicarem às 'anarcos'. Após ouvirem a apresentação do projeto, todos os três coordenadores foram unânimes em ressaltar a importância e o aspecto acadêmico das expedições multidisciplinares. Dessa forma, os acadêmicos tem a oportunidade de arregimentar à vida acadêmica uma prática de pesquisa e de trabalho de campo que servirá como mais um suporte à sua formação. O projeto já conta desde o início, ainda no ano de 2009 com o apoio do Professor Norton Hayd Rego, coordenador do curso de Engenharia Florestal, com o qual a coordenação das anarcos assume o compromisso de não realizar mais nenhuma expedição neste ano de 2010 até a área da UEMS, numa medida de compensação aos eventuais danos provocados pela atividade. Os professores Agenor Martinho Correa, do curso de agronomia e o professor Pedro Nelson Cezar do Amaral do curso de zootecnia tiveram o primeiro contato com o projeto e demonstraram interesse em valorizar a participação dos acadêmicos de suas áreas. A iniciativa vem sendo bem recebida em meios acadêmicos, uma vez que integra em sua concepção diversos aspectos próprios de extensão universitária, como a pesquisa e a elaboração dos materiais informativos.