30 de julho de 2010

Rochas de marte podem ter fósseis de 4 bilhões de anos AP


Pesquisadores americanos identificaram rochas que, acreditam, poderiam conter restos fossilizados de vida em Marte. A equipe de pesquisadores identificou rochas antigas da Nili Fossae, uma das fossas existentes na superfície do planeta. O trabalho dos pesquisadores revelou que essa vala em Marte é equivalente a uma região na Austrália onde algumas das mais antigas evidências de vida na Terra haviam sido enterradas e preservadas em forma mineral. A equipe, coordenada por um cientista do Instituto para Busca de Inteligência Extraterrestre (Seti, na sigla em inglês), da Califórnia, acredita que os mesmos processos hidrotermais que preservaram as evidências de vida na Terra podem ter ocorrido em Marte na Nili Fossae. As rochas têm até 4 bilhões de anos, o que significa que elas já existiam nos últimos três quartos da história de Marte
fonte: uol

29 de julho de 2010

Festinbonito 2010 dedicou espaço ao trabalho do Professor Gilson Martins




Durante o Festival de Inverno de Bonito, 28 -07 a 01-08, um dos espaços do evento foi dedicado a homenagear personalidades da cultura e das artes sul mato grossenses. Entre eles a presença do arqueólogo Gilson Rodolfo Martins destaca suas pesquisas e descobertas na área. O stand foi montado a partir de uma coletânea de imagens de diversos sítios arqueológicos espalhados por todo o Estado de Mato Grosso do Sul. A pequena mostra teve ainda alguns materiais líticos encontrados nas escavações comandadas por Martins e ainda algumas fotos de sítios da região de Aquidauana. Um dos destaques foi para o Sítio Arqueológico Córrego das Antas, o qual foi visitado na última anarco expedição, realizada no início do mês de julho. A valorização da cultura pretérita esteve presente no festival que reuniu vários áreas da atividade cultural e também com espetáculos musicais e teatrais que compuseram o evento. A mostra que homenageou o professor Gilson Martins serviu para estimular o interesse popular sobre o estudo de arqueologia, educação ambiental e patrimonial e recebeu um grande público durante os quatro dias do festival.

25 de julho de 2010

Saiba mais sobre o Caminho Peabiru - rota milenar que inspirou diversas expedições de portugueses e espanhóis nos séculos XVI e XVII

São milenárias a Rota do Estanho (Ilhas Britânicas - Cassitérides, talvez as atuais Scilly - do primeiro milênio de nossa era; a Rota da Seda, que tornou esse produto conhecido pelos gregos no III século antes de Cristo, indo ao Pamir, até a Torre de Pedra, onde se realizavam os mercados fornecidos pelos negociantes chineses; a Rota do Lapis-Lazuli, do terceiro milênio; a Rota da Prata, pela qual os Tírios iam procurar na Espanha a prata e outros metais com os "navios de Tarsis", de que fala a Bíblia, e tantas outras. As civilizações se fizeram pelas rotas. Por elas se aculturaram povos, se enriqueceram nações, se conquistaram mundos. Nem todas as rotas, porém, permanecem vivas. Algumas, sim, permanecem, pelo menos na memória de suas gentes. Outras, resgatadas, continuam guiando seus povos a caminho de novos sonhos, novas riquezas, adaptadas aos novos tempos. O Caminho de Peabiru era uma “estrada” milenar, transcontinental que ligava o oceano Atlântico ao Pacífico, atravessando a América do Sul, unindo quatro países. No Brasil, passava por Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Mato Grosso do Sul e depois seguia para Paraguai, Bolívia e Peru, cortando mata, rios, cataratas, pântanos e cordilheiras. O caminho, no Brasil, começava em São Vicente ou Cananéia, no litoral paulista, cruzava o Estado do Paraná de Leste a Oeste, penetrava no chaco paraguaio, atravessava a Bolívia, ultrapassava a Cordilheira dos Andes e alcançava, finalmente, o sul do Peru e a costa do Pacífico. Este era o chamado tronco principal, mas havia vários ramais. Um deles cruzava o rio Paranapanema, na divisa entre São Paulo e Paraná, onde segundo a historiadora Rosana Bond, baixava o sul quase em linha reta, passando pelas atuais cidades paranaenses de Peabiru e Campo Mourão. Outro ramal dava no litoral de Santa Catarina e outro, ainda, provavelmente, no Rio Grande do Sul; ao todo tinha aproximadamente 3 mil km de extensão, possuía oito palmos de largura (cerca de 1,40 metros) e aproximadamente 0,40 centímetros de profundidade. Para evitar o efeito erosivo da chuva, a trilha era forrada com vários tipos de grama, que também impediam que a via fosse tomada por ervas daninhas. O professor Moysés Bertoni, pesquisador da cultura dos índios guaranis, afirma que a grama foi plantada apenas em alguns trechos, mas as sementes que grudavam nos pés e nas pernas dos viajantes acabaram estendendo o revestimento aos demais trechos. Segundo o professor Moysés Bertoni, o Peabiru é algo fantástico por seu tamanho, sua função e suas características, diz; ainda que até hoje a civilização moderna não conseguiu construir nenhuma rodovia ou ferrovia ligando os dois oceanos de ponta a ponta. A verdadeira história do Peabiru, segundo estudiosos ainda é um mistério, uma das teorias mais aceitas é que o caminho é a menor e melhor rota entre os oceanos Atlântico e Pacífico, tendo um importante papel no intercâmbio cultural e na troca de produtos entres as nações indígenas. Dizem ainda que foi aberto pelos guaranis em busca constante de uma mitológica "Terra sem Mal", aconselhados pelos seus deuses - base da religião guarani. Esse território mágico seria a morada dos ancestrais, descrito como o lugar onde as roças cresciam sem serem plantadas e onde a morte era desconhecida. Segundo o professor Samuel Guimarães da Costa, o Paraná seria esse "Nirvana" indígena e o Peabiru uma espécie de caminho santo que percorria o paraíso perdido, (para os índios, o Paraná se chamava Guairá, que em tupi-guarani quer dizer "terra da eterna juventude)”. Existem mais duas hipóteses para a criação do Peabiru: a de São Tomé e/ou Pay Sumé, apóstolo de Cristo, e a da civilização Inca.
Importância Histórica
Segundo a escritora Rosana Bond, autora do livro “O Caminho de Peabiru” o caminho possui grande importância histórica, pois entre outras coisas serviu para as andanças e até grandes migrações de povos indígenas e, mais tarde, para a descoberta de riquezas, criação de missões religiosas, comércio, fundação de povoados e cidades. Segundo as crônicas coloniais, os relatos do Padre Montoya e os historiadores Sérgio Buarque de Hollanda, Jaime Cortesão e Eduardo Bueno, o Peabiru é o principal caminho para a penetração da região sul do Brasil e do Paraguai. Pelo Peabiru transitaram além dos indígenas, São Tomé e/ou Pay Sumé, Incas, ou seja, os possíveis criadores da trilha, também outros desbravadores ainda que considerado somente o período pós-Cabralino: soldados sacerdotes, aventureiros, os artifícies de nossa América, pessoas que construíram a história da região sul do Brasil. Aleixo Garcia um português que utilizou o Peabiru, foi o primeiro europeu a fazer contato com os Incas, e a penetrar o interior do Brasil e do Paraguai em busca de um acesso às riquezas desse povo, no ano de 1524, a partir do litoral de Santa Catarina e, rumando para oeste, seguindo o caminho traçado pelos índios, chegou à região de Assunção, no Paraguai. Depois de diversas peripécias e confrontos com inúmeras tribos uma pequena parte de sua expedição retornou com peças de ouro e prata tomadas dos Incas. Segundo o historiador Eduardo Bueno, depois da jornada de Aleixo Garcia, o Peabiru se tornou um caminho bastante conhecido e muito percorrido. Por ele seguiria, em 1531, a malfadada expedição de Pero Lobo, um dos capitães de Martim Afonso de Sousa. Também pelo Peabiru passaram Alvar Nuñes Cabeza de Vaca em 1541 e Ulrich Schmidel em 1553, jesuítas como Pedro Lozano e Ruiz de Montoya também o percorreram em suas missões de catequese aos guaranis. Um século mais tarde, seria também pela via do Peabiru que Raposo Tavares e outros bandeirantes paulistas seguiriam para realizar seus devastadores ataques às missões do Guairá, no atual estado do Paraná. Segundo Jaime Cortesão, foi pelo Peabiru que a civilização européia adentrou a oeste e subiu aos Andes. E para expressar a velocidade da penetração, basta assinalar que o gado, introduzido em 1502 em Cananéia, aparecia já em 1513 na Corte Incaica. Esta rapidez na disseminação de um elemento cultural prova quanto eram rápidas e ativas as comunicações através do continente. Ainda no século XVI, o Peabiru foi o caminho usado para a fundação de Assunção, no Paraguai, para a criação de três ou quatro cidades espanholas no atual Estado do Paraná, para a implantação de 15 reduções jesuítas e até para a descoberta da maior mina de prata do mundo em Potosi, Bolívia. Cortesão relata que, se julgamos tal caminho merecedor de tantas referências, é porque não somente foi o mais importante da face atlântica da América Latina, mas também o maior varadouro cultural e civilizador . Depois de 1630, quando os bandeirantes entraram no Paraná e destruíram as cidades espanholas e as missões dos jesuítas, o Peabiru foi praticamente abandonado. O caminho ainda conseguiu retomar vida no século XIX, quando serviu, mais uma vez, para entrada de uma nova leva de homens brancos, os colonizadores pioneiros do interior do Paraná. É notória a importância que o Caminho de Peabiru possui seja pelo traçado que cortava o continente, seja pelas personagens que por ele transitavam, pois é através dele que a verdadeira história e cultura de nossos antepassados são transmitidas nos dias de hoje, apesar da colonização européia que, utilizando do Peabiru adentrou na nossa região a fim de explorar o povo e a grandiosa riqueza natural aqui encontrada. O Peabiru é um caminho de importância inquestionável e deve ser resgatado para que as raízes do nosso povo sejam mantidas vivas entre o maior número de cidadãos e não apenas na memória de poucos estudiosos.
Fonte: organização resgate do caminho peabiru

14 de julho de 2010

Próxima anarco-expedição visitará a nascente do Córrego João Dias




O ponto amarelo assinalado na imagem é o local a ser conhecido na próxima anarco expedição. A atividade ainda está em fase de organização, uma vez que se localizada em território indígena e a visita ao local depende ainda de algumas autorizações das lideranças locais. Os contatos já estão sendo efetivados, ainda durante as férias o projeto será apresentado ao cacique da Aldeia Limão Verde, bem como às demais lideranças. A expedição está prevista para o final do mês de agosto ou início de setembro. Deverá reunir a equipe de anarco monitores além dos estudantes que participam do projeto. O Córrego João Dias foi descoberto ainda no século XVII, numa expedição liderada pelo explorador Juan Dias de Soliz que estava em busca do Caminho Peabiru, estrada pavimentada construída pelos índios Guarany e que integrava povos que habitavam a região do chaco, ligando-os às populações andinas, promovendo intenso movimento de produtos e de povos pela vasta área. Vestígios da Rota Peabiru foram encontrados em pesquisas recentes e poderão ser explorados durante mais esta expedição. O local, além de um visual maravilhoso, apresenta aspectos geológicos, biológicos, turísticos e de todas as áreas envolvidas no projeto. Atualmente uma contenda judicial está em curso pois a comunidade Terena enfrenta alguns interesses de pecuaristas que ocupam terras na região e podem estar comprometendo a conservação ambiental da área a partir do desenvolvimento da pecuária de corte.

9 de julho de 2010

'Anarcos' será apresentado no Museu de Arte Pantaneira

A convite de Sônia Corrêa, diretora do Museu de Arte Pantaneira, o projeto Expedições Anarco Pedagógico Atemporais irá ocupar um espaço dentro da área de arqueologia que será inaugurada no museu. A diretora esclareceu que o espaço servirá para a apresentação de parte do acervo fotográfico das expedições bem como de verbetes que esclareçam os variados aspectos arqueológicos, turísticos, ambientais e patrimoniais reunidos a partir do projeto. A preparação da mostra será realizada no início do mês de agosto e os monitores deverão atuar em conjunto com a equipe do museu. Localizado à Rua Cândido Mariano, na região do centro histórico da cidade de Aquidauana, a instituição reúne importante acervo cultural, artístico e de memória inerentes a história de Aquidauana e região do Pantanal. O espaço destinado às anarcos integrará um espaço específico de Arqueologia que será organizado a partir das pesquisas desenvolvidas pelo professor Gilson Rodolfo Martins, arqueólogo e docente da UFMS. Já no início do mês de agosto, os monitores estarão organizando todo o material que será disponibilizado para o Museu. Durante as férias escolares de meio de ano, o museu está divulgando o projeto com um dos anarco banners.

7 de julho de 2010

Festival de inverno homenageará Professor Gilson Rodolfo Martins: o 'proto anarco'

Grande parte da concepção do projeto Expedições Anarco Pedagógico Atemporais foi inspirada a partir do incansável trabalho do professor Gilson Rodolfo Martins. Docente e pesquisador da UFMS, Martins atua na área de arqueologia e é um dos principais pesquisadores das áreas visitadas dentro do roteiro do projeto Expedições Anarco Pedagógico Atemporais. Além de diversas descobertas importantes no campo da arqueologia da região, Gilson é reconhecido internacionalmente como um dos principais arqueólogos do país. Além do trabalho no campo da pesquisa, Gilson Martins também é diretor do MUARQ - Museu de Arqueologia da UFMS, local destinado para a última expedição do ano, onde um vasto acervo de peças e material da arqueologia do Estado será conhecido pelos estudantes e monitores que participam do projeto. A 11ª edição do Festival de Inverno de Bonito homenageará Gilson Rodolfo Martins por sua contribuição à cultura regional. A 11ª edição do Festival de Inverno de Bonito vai trazer para o palco da tenda principal do Festin nomes diversificados, tanto em tempo de carreira quanto para o gosto musical do público que pretende ir ao festival, que acontece entre os dias 28/7 e 1/8. Os nomes foram apresentados hoje no auditório da Governadoria juntamente com a programação do evento. No primeiro dia do festival, a tenda principal terá como atração a cantora Paula Fernandes, considerada uma das revelações da música brasileira. Neste dia, a entrada do show é gratuita. No dia 29/7 é a vez da já consagrada Gal Gosta soltar a voz na capital do ecoturismo. O terceiro dia do festival também terá outro artista que há muito tempo está na estrada. O cantor Lulu Santos será a atração principal na sexta-feira e a outra revelação da música nacional Maria Gadú fechará as atrações do palco principal no sábado. Maria Gadú tem a voz reconhecida nacionalmente por recentemente interpretar sucessos de trilhas de novela e é atualmente um dos nomes mais requisitados no cenário musical do país. Além dos artistas nacionais, o FestinBonito também terá apresentações no palco alternativo “Fala Bonito”, onde passarão nomes como Teatro Mágico, outras atrações musicais como Paulinho Moska e Orquestra Revoada Pantaneira além de espetáculos de teatro, dança, atrações circenses e até mesmo stand-up comedy, com o comediante Marcelo Mansfield. O evento acontece com o patrocínio do Governo do Estado e foi criado em 2000 pelo então governador Zeca do PT e se consolidou como importante marco cultural no calendário de turismo de eventos do Brasil, colocando Mato Grosso do Sul, com cada vez mais força no cenário nacional.
Luiz Eugenio, com informações do midiamax

4 de julho de 2010

Terceira ANARCO do ano foi mais do que uma anarco expedição... foi uma ANARCOSHOW



Fotos do grupo II. Além dos lugares espetaculares visitados durante a trilha a expedição serviu para a observação de uma variedade de aspectos inerentes a ocupação da área pela comunidade remanescente quilombola da Furna dos Baianos. Dos cerca de 120 metros de altura dos três mirantes pode-se notar os traços carcterísticos das atividades econômicas desenvolvidas pela população local. A grande sacada para o pessoal da furna pode ser o turismo de aventura, pedagógico e científico.

3 de julho de 2010

Furna dos Baianos - 03-07-2010 ANARCOSHOW




Essas são algumas fotos do grupo III. Os estudantes foram divididos em três grupos. Em cada grupo uma equipe de monitores foi escalada para acompanha-los e compartilhar os conhecimentos de cada área. A expedição deste dia 03-07 foi uma das mais marcantes do projeto, pois além do visual espetacular da área do Sítio Arqueológico Córrego das Antas, a organização e o aproveitamento pedagógico e científico da atividade foi grandioso. Diversos aspectos inerentes aos nove campos de conhecimento participantes do projeto forma explorados. Acompanhe em nosso blog, que estaremos postando fotos dos outros grupos. Ao todo, a expedição reuniu cerca de 60 estudantes, além da equipe de monitores, professores e convidados. A acolhida da família do Jamil, proprietário da área, foi marcante e além disso, ele e seu filho 'Jésus' se prontificaram a participar da atividade como guias pelas trilhas. O aproveitamento foi maravilhoso.

1 de julho de 2010

Barco de Jacques Cousteau é restaurado para comemorar centenário





O barco usado pelo oceanógrafo Jacques Cousteau está sendo restaurado e preparado para abrigar uma exposição na França, que marcará o centenário de nascimento do explorador. 

As comemorações em Paris devem terminar em 2011 com a abertura do Calypso, que ajudou Cousteau a captar suas primeiras imagens do fundo do mar. Em 1996, um ano antes da morte de Cousteau, aos 87 anos, o Calypso se chocou acidentalmente com um barco em Cingapura, foi danificado e terminou afundando. 

Atualmente o Calypso está sendo reformado na França sob supervisão da Sociedade Cousteau e da Equipe Cousteau, liderada pela viúva do explorador, Francine Cousteau. 

A intenção é que a embarcação abrigue uma exposição que incluirá os minissubmarinos para uma ou duas pessoas criados por Cousteau, motos submarinas, tanques de oxigênio, roupas de mergulhador, câmeras e outros equipamentos usados durante as expedições do oceanógrafo.

'Mona Lisa do oceano'
Calypso
O Calypso afundou em 1996, um ano antes da morte de Cousteau
O barco de Cousteau foi adaptado para expedições em 1950, quando recebeu um laboratório móvel para ajudar o cientista em suas pesquisas. O Calypso foi equipado também com um "nariz falso", utilizado como câmara de observação submarina.
"Faz muitos anos que este grande embaixador dos mares e oceanos navegou pela última vez", afirmou Francine Cousteau.
"Precisamos de ajuda para completar a reforma do Calypso, mas estamos muito satisfeitos e animados com a perspectiva de ele - a inimitável Mona Lisa do oceano - navegar novamente para continuar a missão de vida de Jacques-Yves Cousteau, promover a apreciação da beleza e da fragilidade dos mares."
O filho de Cousteau, Pierre-Yves, disse que se o pai estivesse vivo "certamente ficaria maravilhado com a tecnologia e a habilidade por trás do trabalho de seus sucessores, que compartilham da filosofia do meu pai de que as pessoas protegem aquilo que amam - e amamos o que nos encanta." 


Pierre-Yves acrescentou que o pai ficaria feliz ao saber sobre a criação de diversas áreas de proteção marinha em vários países, e sobre a crescente comunidade de cientistas que trabalham pela conservação da biodiversidade nos oceanos. 

"Porém, eu sei que ele também ficaria preocupado com os constantes saques dos oceanos pela indústria da pesca, por aqueles que dizimam o fundo do mar e pescam indiscriminadamente, com as catástrofes geradas na exploração de reservas de petróleo no mar e com a acidificação da água do mar causada pelos gases causadores do efeito estufa, que ameaçam a saúde de toda a vida na Terra", afirmou Pierre-Yves.