1 de julho de 2010

Barco de Jacques Cousteau é restaurado para comemorar centenário





O barco usado pelo oceanógrafo Jacques Cousteau está sendo restaurado e preparado para abrigar uma exposição na França, que marcará o centenário de nascimento do explorador. 

As comemorações em Paris devem terminar em 2011 com a abertura do Calypso, que ajudou Cousteau a captar suas primeiras imagens do fundo do mar. Em 1996, um ano antes da morte de Cousteau, aos 87 anos, o Calypso se chocou acidentalmente com um barco em Cingapura, foi danificado e terminou afundando. 

Atualmente o Calypso está sendo reformado na França sob supervisão da Sociedade Cousteau e da Equipe Cousteau, liderada pela viúva do explorador, Francine Cousteau. 

A intenção é que a embarcação abrigue uma exposição que incluirá os minissubmarinos para uma ou duas pessoas criados por Cousteau, motos submarinas, tanques de oxigênio, roupas de mergulhador, câmeras e outros equipamentos usados durante as expedições do oceanógrafo.

'Mona Lisa do oceano'
Calypso
O Calypso afundou em 1996, um ano antes da morte de Cousteau
O barco de Cousteau foi adaptado para expedições em 1950, quando recebeu um laboratório móvel para ajudar o cientista em suas pesquisas. O Calypso foi equipado também com um "nariz falso", utilizado como câmara de observação submarina.
"Faz muitos anos que este grande embaixador dos mares e oceanos navegou pela última vez", afirmou Francine Cousteau.
"Precisamos de ajuda para completar a reforma do Calypso, mas estamos muito satisfeitos e animados com a perspectiva de ele - a inimitável Mona Lisa do oceano - navegar novamente para continuar a missão de vida de Jacques-Yves Cousteau, promover a apreciação da beleza e da fragilidade dos mares."
O filho de Cousteau, Pierre-Yves, disse que se o pai estivesse vivo "certamente ficaria maravilhado com a tecnologia e a habilidade por trás do trabalho de seus sucessores, que compartilham da filosofia do meu pai de que as pessoas protegem aquilo que amam - e amamos o que nos encanta." 


Pierre-Yves acrescentou que o pai ficaria feliz ao saber sobre a criação de diversas áreas de proteção marinha em vários países, e sobre a crescente comunidade de cientistas que trabalham pela conservação da biodiversidade nos oceanos. 

"Porém, eu sei que ele também ficaria preocupado com os constantes saques dos oceanos pela indústria da pesca, por aqueles que dizimam o fundo do mar e pescam indiscriminadamente, com as catástrofes geradas na exploração de reservas de petróleo no mar e com a acidificação da água do mar causada pelos gases causadores do efeito estufa, que ameaçam a saúde de toda a vida na Terra", afirmou Pierre-Yves.

Um comentário:

  1. Belo espaço. Parabéns a todos vcs pela sensibilidade e inteligência.

    Sou um Biólogo Mineiro. Convido-os a visitarem o Verde vida, dedicado à causa ambiental.

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