21 de novembro de 2015

Cerca de 900 estudandes participaram de alguma anarco atividade em 2015. Em 2016 tem mais....


Demos início as atividades no mês de abril com a realização da trilha interpretativa interdisciplinar que demanda até a Caverna dos Morcegos , o Mirante da Torre do Morro Vigia e à Nascente do Córrego João Dias. Na ocasião, a abertura das atividades se deu com a EE Cel. Juvêncio da Cidade de Jardim, mais uma vez sob a coordenação do nosso parceiro professor Alex. Em duas atividades realizadas no mês de abril foram mais de 80 estudantes atendidos. Em maio, com o apoio do Grupo de Estudos de Morcegos da UCDB foi ministrada, in loco uma oficina de estudo sobre Quirópteros, com o objetivos de aprimorar nossa atividade no ambiente em que vivem estes animais de fundamental importância para a reposição da flora do cerrado. 


No mês de maio foram várias atividades, seis ao todo que envolveram trilhas, observação do céu e oficina. Ao todo, somente em maio, mais de 250 estudantes puderam participar de alguma das ações realizadas pelo grupo, sempre enfatizando aspectos relacionados à educação científica, educação ambiental e patrimonial. Em maio algumas das escolas atendidas foram o IFMS/Câmpus Aquidauana (CERA/UEMS) e a EE Antônio PInto Pereira de Jardim, além do grupo desbravadores da Igreja Adventista de Aquidauana. O estaque do mês foi para o dia 11 no qual ocorreram duas atividades simultâneas, na Aldeia Limão Verde e na Furna dos Baianos.
















Em junho mais trilhas e numa delas uma polêmica entre os monitores chamou a atenção. Afinal a Langsdorf é vegetal ou fungo? Neste mês, cerca de 100 estudantes atendidos em três atividades, mostrando uma boa capacidade de renovação entre os monitores. Acadêmicos de várias áreas nos procuram para participar do anarco e trazer novos temas e novas abordagens a serem trabalhadas durante as trilhas.





Em julho foi a vez da EE Indígena Guilhermina da Silva, da cidade de Anastácio realizar as trilhas do CERA e da Aldeia Limão Verde, num conjunto de ações que mobilizaram mais de 120 estudantes daquela escola além das equipes de monitores que os acompanharam. Ao todo, mais de 200 Km entre deslocamento de ida e volta e de trilhas foram efetuados pela Guilhermina neste ano de 2015 nas anarco atividades. Também atendemos em julho os estudantes do Centro Cristão de Ensino que pela primeira vez participou de uma anarco trilha.





Novamente a EE Augusto Krug Neto de Chapadão do Sul veio a Aquidauana para a realização de mais um conjunto de atividades com nosso projeto. Dessa vez, além da Furna dos Baianos local onde o grupo ficou acampado e realizou a trilha, foi visitado o Sítio Arqueológico CERA I e CERA II.



Em setembro realizamos atividades com os grupos mais distintos possíveis. Estudantes do ensino fundamental, ensino médio, escola rural e técnica forma alguma das modalidades que se fizeram presentes no anarco durante este período. O mês foi um dos mais movimentados da nossa história e neste tempo mais de 250 estudantes participaram de alguma de nossas atividades, sendo trilhas interpretativas, oficinas e observação do céu. Também recebemos, pela segunda vez no ano o Colégio Girassol de Jardim na furna dos Baianos.









Em outubro fizemos trilha com o pessoal do PIBID/História e ainda com a EE Alziro Lopes da cidade de Guia Lopes na Aldeia Limão Verde. Em todas estas ações, diversos aspectos inerentes ao nosso patrimônio natural e cultural foram tratados, discutidos e observados. Sob vários pontos de vista e a partir das variadas áreas de conhecimento participantes do projeto. Para nós, a interdisciplinaridade tão falada e discutida nos últimos tempos principalmente nas licenciaturas, é apenas a principal estratégia de nosso trabalho, está na nossa origem e na maneira como atuamos, não se trata portanto de algo difícil ou misterioso como querem alguns, ou ainda, algo que careça de profundas e infindáveis discussões. Trata - se de algo que ao entrar no anarco o acadêmico já percebe ser viável e altamente prático. Desde nossa primeira trilha em 2009 até a última agora recentemente demos um exemplo aos burocratas de plantão que sem recurso, sem apoio institucional e sem muita formalidade conseguimos apresentar nosso patrimônio aos estudantes da educação básica, a pesquisadores e a acadêmicos dos vários campos do conhecimento, sempre oportunizando discussões importantes a respeito dos temas variados que sempre surgem durante nossas caminhadas. RESULTADOS? Ora... ora... quem tem para apresentar? Se nós que percorremos tantos Km nesta serra, sempre em grupo e discutindo muito, temos dificuldades para mostrar, imagine quem vive em laboratório ou afundado na "teoria"? Em 2016 vamos nos preparar para fazer ainda mais e proporcionar a única alternativa de extensão e pesquisa onde o acadêmico não precisa trabalhar para o interesse do seu ""orientador", onde a partir do anarquismo epistemológico seja possível pensar, pesquisar e dialogar livremente. Até mais, até 2016.

Fota da primeiro Trilha Interpretativa Interdisciplinar realizada em 2009.
 Daqui há pouco, vai dar pra estudar até diferenças no vestuário da galera.....






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