24 de julho de 2011

Marco Terena 'levanta lebre' sobre hidrelétricas em áreas de preservação

Ontem aqui em Brasilia estávamos eu, Ailton Krenak e Álvaro Tukano, precursores do primeiro movimento indigena no Brasil, a UNI - União das Nações Indígenas. Estávamos saboreando um Tambaqui com farinha e muita pimenta. Aparentementen era só um almoço. Mas enquanto comíamos aquele peixe, surgiam preocupações e idéias diante da situação dos Povos Indigenas, sua qualidade de vida, identidade cultural, a agressão ao Meio Ambiente como as águas dos rios e a biodiversidade.
E, qual seria nossa ação e atuação na RIO+20?
Projeto da Usina de Belo Monte pode destruir ecosistemas como este da foto
Eu e Krenak junto com Paiakan fomos os coordenadores de mais de 200 indigenas que brecaram em 1989, a construção de uma hidreletrica em Altamira no Rio Xingu, ou seja, o Índio brasileiro sabe usar sua força, sua espiritualidade e sua inteligencia com sabedoria e estratégias na luta pela terra e uma visão de futuro com a responsabilidade de salvar também a família do homem branco e seu pensamento de desenvolvimento a qualquer preço, como ocorre agora com a ideia de uma economia verde onde além da água, até o ar poderá ser vendido...

Hoje além de Belo Monte, existem mais de 110 projetos e ninguem fala deles como falamos nesse almoço de ontem...

Marcos Terena - RIO+20

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